À medida que a humanidade avança nos estudos sobre componentes eletrônicos, sensores, sistemas neurais, inteligência artificial, nanocondutores e outras, cresce a expectativa de que novos equipamentos sejam desenvolvidos e possam auxiliar as pessoas com necessidade especiais.
Atualmente já existem diferentes tipos de cadeiras rodas e ou óculos para deficientes visuais com sistemas de sensores, que usam tecnologia parecida com as dos sensores do alarme de carro, que alimentam determinado sistema, os quais informam sonoramente aos usuários a existência de obstáculos, faixas de segurança, se o semáforo está aberto ou fechado e o local da parada de ônibus.
Outros exemplos muito positivos são provindos de estudos de pesquisadores da UNICAMP, os quais estão desenvolvendo trabalhos com a estimulação elétrica neuromuscular, possibilitando que sensores ativem a comunicação de órgãos sadios das pessoas com outras partes do corpo, como por exemplo, as mãos nos paraplégicos, voz nos tetraplégicos e olhos para pessoas com traumas crânio-encefálico.
A referida estimulação elétrica neuromuscular, consiste em oportunizar o envio de sinais elétricos ao sistema neural das pessoas com necessidades especiais, ativando o funcionamento dos músculos e conseqüentemente movimentos de partes e ou órgãos afetados.
Quando participo de eventos como FEBRACE em São Paulo, MOSTRATEC no Rio Grande do Sul, observo que o invento de novos dispositivos com o viés da inclusão de pessoas com necessidades especiais é algo bastante estimulado nos laboratórios e instituições de ensino do país. Deixo o desafio para estudantes e nós professores, para que também possamos aproveitar o conhecimento científico e as estruturas das instituições de ensino e desenvolvermos em conjunto novos dispositivos, eletroeletrônicos, sistemas informatizados e outros que permitam auxiliar a inclusão social.