Fonte: www.youtube.com/watch?v=lytd7B0WRM8
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Neste espaço estaremos registrando compreensões em torno de temáticas da Educação em Ciências.
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A temática central do evento foram as MÚLTIPLAS LINGUAGENS NA ESCOLA: desafios à compreensão e à apropriação, objetivando fazer com que professores e escolas reflitam sobre a responsabilidade dos diferentes componentes curriculares envolvidos, como co-responsáveis pelo desenvolvimento da leitura e a escrita na escola.
Frente às temáticas apresentadas, continuo sugerindo a todos que os projetos interdisciplinares e transdisciplinares com os nossos estudantes, são uma das ferramentas mais eficazes no sentido de ampliar a leitura e a escrita de nossos professores e estudantes.
Defendo esta metodologia de trabalho com os estudantes, pois estas atividades desenvolvidas através de projetos apresentam algumas características básicas:
- As atividades levam os alunos a pensar;
- as atividades originam novas perguntas e novos problemas;
- têm múltiplas vias de aproximação do professor e aluno;
- os alunos interagem com seus companheiros;
- há momentos para realizar tarefas em casa;
- as atividades desenvolvem o pensamento em diferentes formas, fomentam a persistência e contribuem a criar atitudes positivas;
- o aluno produz a sua interpretação sobre o assunto que está sendo pesquisado;
- criam a necessidade no educando da produção, pois o mesmo necessita elaborar textos, artigos, apresentações, relatórios, elaborar questionários, tabular dados e interpretá-los;
- cria a necessidade de confrontar idéias e práticas de diferentes autores, sobre o mesmo assunto;
- envolve as diferentes metodologias de pesquisa.
E você o que considera importante, para desenvolver a leitura e escrita na sua escola ou curso? Deixe o seu comentário.
Acreditamos que o computador é uma ferramenta de auxílio ao desenvolvimento cognitivo do aluno, ao criarmos um ambiente de aprendizagem, onde os alunos possam desenvolver habilidades, em um contexto onde se faça uso de imagens e simuladores. Através das aprendizagens colaborativas, ativas, facilitadas, os alunos podem construir a sua interpretação do mundo real, interiorizando os conhecimentos e organizando-os.
Valente (1993) argumenta a favor da entrada dos computadores na sala de aula, rompendo os paradigmas pedagógicos e educacionais das escolas.
“...o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento.” (Valente 1993, pág. 24-25)
Ao discutirmos como e para que o computador deve ser utilizado por professores e alunos na escola, percebemos que a informática deve estar a serviço da produção, desenvolvimento e socialização do conhecimento. Para Petitto (2003), o computador pode ser um grande parceiro na busca do conhecimento, levando em consideração que a informática educativa deve ser vista como uma forma de utilização dos computadores e seus recursos no processo de ensino-aprendizagem na escola.
Na concepção de Lévy (1998), ao refletirmos sobre as possibilidades de aplicação da informática na educação, devemos analisar e considerar a mutação contemporânea da relação com o saber. A primeira questão apontada pelo autor refere-se à velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do saber fazer (know-how); a segunda, ligada à primeira, considera a equivalência entre trabalho e aprendizagem; a terceira questão nos mostra que o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados, hipertextos), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, realidades virtuais) e os raciocínios (inteligência artificial).
Clique aqui, e use um simulador de Física e analise o quanto estes são poderesos na possibilidade da ampliação de nossa imaginação, de um fenômeno físico em estudo.
Defendemos em nossas contribuições iniciais que a informática não deva ser apenas uma novidade a mais na escola, não devendo ser encarada como um remédio que resolverá os problemas educacionais, mas deverá servir como um novo caminho no processo educativo, de apropriação do conhecimento para transformá-lo, modificando a si mesmo e à sociedade. Deve ser uma ferramenta a mais para a criação de debates dos novos e velhos conhecimentos. Novos conhecimentos deverão ser agregados, produzidos, através da exploração das várias possibilidades e caminhos existentes, nestes novos processos educativos que existem ou ainda virão a existir.
Outros exemplos muito positivos são provindos de estudos de pesquisadores da UNICAMP, os quais estão desenvolvendo trabalhos com a estimulação elétrica neuromuscular, possibilitando que sensores ativem a comunicação de órgãos sadios das pessoas com outras partes do corpo, como por exemplo, as mãos nos paraplégicos, voz nos tetraplégicos e olhos para pessoas com traumas crânio-encefálico.
A referida estimulação elétrica neuromuscular, consiste em oportunizar o envio de sinais elétricos ao sistema neural das pessoas com necessidades especiais, ativando o funcionamento dos músculos e conseqüentemente movimentos de partes e ou órgãos afetados.
Quando participo de eventos como FEBRACE em São Paulo, MOSTRATEC no Rio Grande do Sul, observo que o invento de novos dispositivos com o viés da inclusão de pessoas com necessidades especiais é algo bastante estimulado nos laboratórios e instituições de ensino do país. Deixo o desafio para estudantes e nós professores, para que também possamos aproveitar o conhecimento científico e as estruturas das instituições de ensino e desenvolvermos em conjunto novos dispositivos, eletroeletrônicos, sistemas informatizados e outros que permitam auxiliar a inclusão social.
O filme apresenta diferentes questionamentos humanos, os abordando e criando uma reflexão baseados em conceitos da Física Quântica, da Neurologia e da Biologia Molecular, aparecendo fortemente a ligação entre a ciência e a espiritualidade.
Ao assistirmos o filme pela primeira vez, teremos dificuldades em compreender os conceitos da física quântica abordados. Para entender melhor tais conceitos, recomendo a leitura do livro Alice no País do Quantum - A física quântica ao alcance de todos, do autor: Robert Gilmore, no qual o referido autor mistura de fantasia e ciência, Alice, aquela do País das Maravilhas, ela será apresentada e viverá em uma espécie de parque de diversões intelectual menor que um átomo, chamado País do Quantum, esclarecendo e abrangendo diferentes aspectos da física quântica.
Na Física Quântica tratamos de um mundo muito pequeno, estamos falando de uma “nova física”, uma física que trata de probabilidades, incertezas, indeterminismo, possibilidades e teorias sobre a natureza das partículas subatômicas. Neste novo contexto, realizar uma medida em determinado lugar significa que passamos a ter um fenômeno totalmente diferenciado com as condições iniciais alteradas ocasionando, em toda parte, um novo conjunto de possibilidades a partir do novo campo gerado.
Em contrapartida, somos formados com visões e pressupostos da física clássica (Cartesiano/Newtoniana) onde, por exemplo, a evolução do estado de um sistema é completamente determinista: os estados futuros são precisamente determinados pelo estado presente. Segundo este modelo de física, tudo funciona como uma grande máquina previsível.
Neste “novo olhar” para a física, ligando-a ao pensamento humano, fica o alerta a observação e a nossa atenção aos fatores que estão a nossa volta, pois estes nos permitem um mundo infinito de possibilidades e de interações, dependentes de nossas ações.
O filme deve servir apenas como forma de reflexão, de motivação, um primeiro contato com os conceitos da física quântica, pois como todo filme este também apresenta ficção e erros conceituais. Mas fica o convite para assisti-lo. Pois devemos perguntar, quem somos nós? De que somos feitos? Como é essa realidade que nós humanos construímos? O que é real ou irreal? Como damos valor exato, verdadeiro, para as coisas que nos são apresentadas no universo? Então fica o convite para o estudo da física quântica, afinal, do que ela trata mesmo? Será que ela irá interferir no pensamento humano? E quais são suas aplicabilidades tecnológicas? Leia em nossa próxima coluna algumas respostas para tais perguntas.
A minha visão está fortemente influenciada pelos meus ex-orientadores do mestrado, os doutores Kepler de Souza Oliveira Filho & Maria de Fátima Oliveira Saraiva do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Inicialmente defendemos a idéia de não existir vida inteligente em todos os demais planetas do sistema solar. Em recentes descobertas, observou-se que em marte, onde existe água, em forma de vapor e sólido, em que evidências apontam para a possibilidade da existência de água líquida no passado, mesmo assim ainda não existe comprovação sobre a existência ou não de nanobactérias, em análises efetuadas por cientistas.
Quando tratamos da idéia de não existir vida inteligente fora do sistema solar, levo em consideração a opinião de Kepler e Maria de Fátima: “A inteligência, interesse sobre o que está acontecendo no Universo, é um desdobramento da vida na Terra, resultado da evolução e seleção natural. Os seres inteligentes produzem manifestações artificiais, como as ondas eletromagnéticas moduladas em amplitude (AM) ou frequência (FM) produzidas pelos terráqueos para transmitir informação (sinais com estrutura lógica). Acreditando que possíveis seres extra-terrestres inteligentes se manifestam de maneira similar, desde 1960 se usam radiotelescópios para tentar captar sinais deles. Esta busca leva a sigla SETI, do inglês Search for Extra-Terrestrial Intelligence, ou Busca de Inteligência Extra-Terrestre. Até hoje não houve nenhuma detecção, mas esta busca se baseia em emissões moduladas de rádio, que produzimos aqui na Terra somente nos ultimos 60 anos. Hoje em dias, as tramissões de dados por ondas eletromagnéticas estão sendo superadas por transporte de informação por fibras óticas, que não são perceptíveis a distâncias interestelares”.
Outro aspecto importante que precisa ser levado em consideração, quando tratamos do referido assunto e que confunde e muito as pessoas é a existência do Objetos Voadores não identificados - OVNIs, ou os famosos Et’s, vejamos o que os mesmos autores trazem sobre o assunto: “Devido às grandes distâncias interestelares, e à limitação da velocidade a velocidades menores que a velocidade da luz pela relatividade de Einstein, não é possível viajar até outras estrelas e seus possíveis planetas. O ônibus espacial da NASA viaja a aproximadamente 28 000 km/hr e, portanto, levaria 168 000 anos para chegar à estrela mais próxima, que está a 4,4 anos-luz da Terra. A espaçonave mais veloz que a espécie humana já construiu até agora (Voyager da NASA) levaria 80 mil anos para chegar à estrela mais próxima.
Mesmo com um reator de fusão nuclear, o combustível necessário para a viagem à estrela mais próxima ocupa mil navios supertanques, e levaria 900 anos. O Dr. Bernard M. Oliver (1916-1995), diretor de pesquisa e vice-presidente da Hewlett-Packard Corporation e co-diretor do projeto de procura de vida extra-terrestre Cyclops da NASA, calculou que para uma espaçonave viajar até esta estrela mais próxima a 70% da velocidade da luz, mesmo com um motor perfeito, que converte 100% do combustível em energia (nenhuma tecnologia futura pode ser melhor que isto), seriam necessários 2,6 × 10^16 Joules, equivalente a toda a energia elétrica produzida em todo o mundo, a partir de todas as fontes, inclusive nuclear, durante 100 mil anos, e ainda assim, levaria 6 anos só para chegar lá. O importante sobre este cálculo é que ele não depende da tecnologia atual (eficiência de conversão de energia entre 10 e 40%), pois assume um motor perfeito, nem de quem está fazendo a viagem, mas somente das leis de conservação de energia. Esta é a principal razão que os astrônomos são tão céticos sobre as notícias que os OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), ou UFOs (Unidentified Flying Objects) são espaçonaves de civilizações extra-terrestres. Devido às distâncias enormes e gastos energéticos envolvidos, é muito improvável que as dezenas de OVNIs noticiados a cada ano pudessem ser visitantes de outras estrelas tão fascinados com a Terra que estão dispostos a gastar quantidades fantásticas de tempo e energia para chegar aqui. A maioria dos OVNIs, quando estudados, resultam ser fenômenos naturais, como balões, meteoros, planetas brilhantes, ou aviões militares classificados. De fato, nenhum OVNI jamais deixou evidência física que pudesse ser estudada em laboratórios para demonstrar sua origem de fora da Terra.”
Portanto, não acreditamos na existência da vida inteligente fora do nosso planeta Terra. Aprofunde o estudo sobre o referido assunto, lendo o material completo de Kepler de Souza Oliveira Filho & Maria de Fátima Oliveira Saraiva em: http://astro.if.ufrgs.br/vida/index.htm
E você o que pensa sobre o assunto? Deixe o seu comentário postado aqui em nosso blog.
Historicamente os Raios X, ganha destaque nos estudos dos efeitos nocivos das radiações ao corpo humano, pois após a liberação para produção e venda comercial do mesmo, por volta do ano de 1986, os raios X começaram a ser utilizados para diagnóstico na medicina e odontologia, e uso nas terapias de cancerosos, tuberculosos e pacientes com inflamações dolorosas. Porém descobriu-se mais tarde que o tal "remédio" teve efeitos piores que a doença, devido a precariedade dos aparelhos, pela falta de proteção adequada e pelo total desconhecimento das doses que estavam sendo ministradas e dos seus efeitos.
A pergunta que mais permeia nos últimos anos nas discussões de diferentes comunidades, é se as radiações emitidas por antenas de celulares, antenas de televisão e rádio também podem ou não ser nocivas a nossa saúde? Até aqui, respostas e ou conclusões críticas não são possíveis pela falta de programas de estudos que levem ao consenso científico e ou socialização de pesquisas neste campo.Sabemos que tais radiações possuem concentração de energia muito inferior aos dos raios X, mas você sabe quais são as taxas de radiação limites para o ser humano, frente a exposição de tais fontes emissoras de radiação?