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30 de março de 2009

OPS! “Quem Somos Nós?”

Nos últimos tempos fui “bombardeado”, por estudantes e colegas, sobre conceitos da Física Quântica. São diferentes questionamentos que acontecem neste momento, em relação aos conceitos do “mundo quântico”, devido ao filme “Quem Somos Nós?” (What The Bleep do we Know?), lançado nos EUA em 2005 e disponível nas locadoras.

O filme apresenta diferentes questionamentos humanos, os abordando e criando uma reflexão baseados em conceitos da Física Quântica, da Neurologia e da Biologia Molecular, aparecendo fortemente a ligação entre a ciência e a espiritualidade.
Ao assistirmos o filme pela primeira vez, teremos dificuldades em compreender os conceitos da física quântica abordados. Para entender melhor tais conceitos, recomendo a leitura do livro Alice no País do Quantum - A física quântica ao alcance de todos, do autor: Robert Gilmore, no qual o referido autor mistura de fantasia e ciência, Alice, aquela do País das Maravilhas, ela será apresentada e viverá em uma espécie de parque de diversões intelectual menor que um átomo, chamado País do Quantum, esclarecendo e abrangendo diferentes aspectos da física quântica.
Na Física Quântica tratamos de um mundo muito pequeno, estamos falando de uma “nova física”, uma física que trata de probabilidades, incertezas, indeterminismo, possibilidades e teorias sobre a natureza das partículas subatômicas. Neste novo contexto, realizar uma medida em determinado lugar significa que passamos a ter um fenômeno totalmente diferenciado com as condições iniciais alteradas ocasionando, em toda parte, um novo conjunto de possibilidades a partir do novo campo gerado.
Em contrapartida, somos formados com visões e pressupostos da física clássica (Cartesiano/Newtoniana) onde, por exemplo, a evolução do estado de um sistema é completamente determinista: os estados futuros são precisamente determinados pelo estado presente. Segundo este modelo de física, tudo funciona como uma grande máquina previsível.
Neste “novo olhar” para a física, ligando-a ao pensamento humano, fica o alerta a observação e a nossa atenção aos fatores que estão a nossa volta, pois estes nos permitem um mundo infinito de possibilidades e de interações, dependentes de nossas ações.
O filme deve servir apenas como forma de reflexão, de motivação, um primeiro contato com os conceitos da física quântica, pois como todo filme este também apresenta ficção e erros conceituais. Mas fica o convite para assisti-lo. Pois devemos perguntar, quem somos nós? De que somos feitos? Como é essa realidade que nós humanos construímos? O que é real ou irreal? Como damos valor exato, verdadeiro, para as coisas que nos são apresentadas no universo? Então fica o convite para o estudo da física quântica, afinal, do que ela trata mesmo? Será que ela irá interferir no pensamento humano? E quais são suas aplicabilidades tecnológicas? Leia em nossa próxima coluna algumas respostas para tais perguntas.

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